07 de Abril – Dia do Jornalista : Sinjoper inicia campanha de sindicalização

A data foi instituída no ano de 1931 pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI). É uma explícita homenagem a João Líbero Badaró, médico e jornalista assassinado por adversário políticos no ano de 1830. O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Roraima inicia uma mobilização junto à categoria dos jornalistas do Estado para a sua sindicalização. Segundo o presidente do Sinjoper, Paulo Thadeu Franco das Neves, o significado do dia trás uma reflexão sobre a importância da profissão dos jornalistas para a democracia e a luta pelos direitos humanos. “Estamos elaborando um plano de ação da diretoria junto à nossa classe. O fortalecimento dos sindicatos e da nossa federação de jornalistas, a Fenaj, além da valorização do diploma de jornalista, continuam na ordem do dia”, destacou Thadeu.
Mais informações :
www.sinjoper.org.br
(95) 99156-1353.

Quando a política partidária vira religião e o político de carreira torna-se Deus, não se sustentam mais os argumentos lógicos

Personagem de Chico Anysio, Salomé de Passo Fundo dava telefonemas com duras críticas, em tom intimidativo, ao então presidente general João Batista Figueiredo. Foto: Memorial Chico Anysio

Em recente acirrada discussão de casal, a contendora não se conformava com a derrota dialética, e trazia ao debate cada vez mais argumentos, e argumentos mais e mais desprovidos de fundamentos. Até que o marido apela pro bom senso: “Ai, meu Deus! Será que tu não percebes que isso não faz sentido? Que tu não tens a mínima razão?” Tal intervenção inflamou ainda mais a belicosidade da mulher amada, com a típica alteração de voz e incremento nas palavras. Nessa altura o cônjuge varão abre o Instagram, o que raramente faz, e Deus – ou o algoritmo -, ouvindo o seu clamor, mandou uma mensagem:

“Mais vale paz do que razão, quando se está com a consciência tranquila.”

Então o silêncio fez-se seu argumento, com olhar de indiferença num semblante sereno. E diante de si viu a verdadeira face de Lúcifer – pelo resto do dia. E sua alma, em posição de lótus, estampou o sorriso dos vencedores.

Esta breve introdução ilustra o ambiente polarizado no qual vivemos nos últimos anos, no Brasil e no mundo.

Pela publicação do artigo Inflação: o dragão voltou?, recebi elogios, mas também várias críticas de leitores, inclusive amigos queridos, admiradores do presidente Bolsonaro, em síntese, me ridicularizando por atribuir ao mandatário do Executivo a responsabilidade pelo atual estágio inflacionário no País:

“Vou rir porque é piada, a piada é boa. Kkkkkkkk. Veja aí a inflação no mundo e o que tem motivado essa escalada do aumento de tudo”.

“Querer atribuir ao PR a escalada inflacionária de repercussão mundial impelida pela grave crise pandêmica global, causada por engodos comunistas com respaldo da OMS é de uma diarreia intelectual sem precedentes, apenas fomentado por esquerdopatas malditos e satânicos. Fiquem em casa, que depois a economia a gente ver.”

“Ótimo texto, parabéns! Em minha ótica vejo que hoje estamos pagando o preço de erros das medidas econômicas tomadas em governos anteriores, a falta de uma política econômica e social que vislumbrasse um país pujante em crescimento foi muito falha. Assim como você, vi de perto essa inflação de 1000%, os preços amanheciam um valor e horas depois já eram outros. Mas, como bom brasileiro, torço para que esse atual governo consigo ver e seguir um caminho de prosperidade, isso falo independente de partidos.

“Ninguém se preparou pra essa pandemia. O mundo está de quatro. Aqui no Brasil não se uniu forças para combater a Covid… aqui tentou se construir um discurso para derrubar o presidente.”

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O fator Bolsonaro e a ameaça da esquerda

Precisamos manter a serenidade e o senso crítico.

Se perdermos o senso crítico, então não teremos mais nada!

No sábado, 24 de julho/2021, manifestações anti-Bolsonaro se espalharam pelo Brasil, lideradas por “movimentos sociais” e entidades representativas de classe, em “defesa da democracia e do combate à pandemia da Covid-19”, com palavras de ordem pela queda do presidente democraticamente eleito. Teve quebra-quebra, aglomerações com pouquíssimo, ou nenhum, distanciamento, e o surgimento de um novo movimento: “Revolução Periférica”, que ateou fogo à estátua do bandeirante Borba Gato, em São Paulo.

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Quando o vírus chega, acaba o blá-blá-blá

Segundo os dados divulgados hoje pela Secretaria de Estado da Saúde, aqui em Roraima estamos com 1.984 casos de SARS-COV-2 confirmados, e 60 óbitos, numa taxa de letalidade de 3,024%. Considerando a população estimada em 605.761 habitantes, conforme o Tribunal de Contas da União para cálculo do PFE – Fundo de Participação dos Estados -, a taxa de mortalidade por 100 mil habitantes está em 9,90 mortos por cada 100 mil habitantes.

Estatística do dia 18/05/2020

No Brasil estes números são: 254.220 casos confirmados; 16.792 óbitos – 6,61% de letalidade – e mortalidade de 8 pessoas para cada 100 mil habitantes. Estes dados podem ser acompanhados diariamente no Painel Corona Vírus, do Ministério da Saúde, onde há muitas outras informações e orientações.

Considerando que no mundo, hoje, foram confirmados 4.618.821 casos, para 311.847 mortes, temos uma taxa de letalidade de 6,75%. Na África, são 61.163 casos confirmados, para 1.748 óbitos – mortalidade de 2,86% – gritante subnotificação. Américas, hoje: 2.017.811 casos confirmados, para 121.609 mortes – 6,03%. E Europa: 1.890.467 confirmados, 167.173 mortos – letalidade de 8,87%. Também estes números são apresentados e discutidos na página da OPAS/Brasil.

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Jair Bolsonaro já entrou para a História. Mas com que perfil?

O Brasil está em guerra. O mundo está em guerra. Diariamente centenas de brasileiros morrem em combate. Milhares de seres humanos se quedam ao inimigo comum. No momento em que escrevo, segundo dados do Google, morreram 8.022 brasileiros, para 121.600 casos confirmados – taxa de letalidade 6,60% -, e 48.221 recuperados – taxa de 39,66%. Claro que os números são mais de uma dezena de vezes maiores, penso eu, em virtude da subnotificação dos casos e das mortes, o que pode reduzir a taxa de letalidade. Mas esse vírus existe de verdade, ou é só uma invenção midiática conspiratória?

Se existe ou não existe, a questão se torna secundária quando vemos dezenas, centenas de pessoas morrendo diariamente. E não são somente mortes virtuais, como nos vídeo games ou programas sensacionalistas. São mortes de pessoas próximas, com nome, sobrenome e endereço; entes queridos, parentes de amigos, jovens e velhos, desconhecidos e famosos. Numa guerra dessas, com um inimigo letal e desconhecido, o que mais precisamos é de liderança, alguém que una a Nação e determine as diretrizes a ser seguidas, sob pena da imposição da força do Estado. É assim que funciona no modelo de Estado contemporâneo. Aliás, é assim que funciona entre todos animais gregários, mesmo entre os irracionais, em caso de iminente perigo.

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De que lado eu fico? Fico com o Brasil, sempre!

Hoje o ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, foi ouvido na Polícia Federal de Curitiba. Até pensei que ele ainda estivesse morando em Brasília, mas, ao que parece, já voltou a residir na capital paranaense. No ambiente polarizado em que vivemos atualmente, qualquer crítica que se faça ao presidente Jair Bolsonaro, ou ao menos comentários favoráveis a qualquer adversário/”inimigo” – que o presidente fabrica em série -, soa como crime de lesa-pátria, confundido-se o mandatário do Executivo com o próprio Estado Nacional, o que é um grave erro. O presidente da República é um servidor público, ao qual foi outorgado um mandato, através do voto popular, para o cumprimento das suas obrigações nos termos da Constituição Federal e legislação complementar e ordinária.

Votei em Bolsonaro e o tenho defendido aqui neste blog, em grupos de redes sociais e nas conversas com amigos. Defendi sua candidatura e o meu voto ostensivamente em todas as redes sociais, o que levou muita gente a me excluir dos seus perfis. Não me arrependo, em face das outras opções de voto, e torço, rezo, para que o presidente conclua satisfatoriamente o seu mandato. Mas, como deixei bem claro na campanha 2018, fora a família, apoio incondicional só pelo Flamengo – e ainda assim, quando joga mal, eu sou campeão de xingamento contra a seleção rubro-negra.

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Tá na hora dessa gente bronzeada cair na real

Pensando aqui com meus botões: boa parte dos brasileiros ainda não se deu conta da realidade que estamos vivendo. Ainda creem que estamos na campanha eleitoral para a Presidência, com críticas inconsequentes ao governo eleito, como se Jair Bolsonaro candidato ainda fosse. E com verdadeira adoração ao “de sempre”, como se Lula, Dilma, a bandeira vermelha do PT, de uma hora pra outra, mudassem o rumo da História e tornassem a subir a rampa do Planalto. Ou ainda com o discurso “alternativo” tipo: Ciro Gomes & Cia. Aonde Ciro Gomes, Guilherme Boulos, Haddad, Alckmin e Aécio representam alternativa?

Me sinto parcialmente responsável pela situação a que o País chegou, com a acensão da “esquerda” personificada no Partido dos Trabalhadores, afinal, dediquei todos os meus votos, desde o primeiro, àquela estrela vermelha, na esperança do combate à corrupção, ao coronelismo, ao atraso socioeconômico, pela redução das desigualdades. Foi assim até à primeira eleição de Lula. O Mensalão foi o meu limite.

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William Waack anuncia o sepultamento político de Lula

O jornalista William Waack comenta a segunda condenação do ex-presidente Lula neste vídeo do seu canal no YouTube – WW -, e chaga, em geral, às mesmas conclusões que chegamos em nosso artigo “Lula da Silva: uma caricatura de si mesmo“.

Lula da Silva: uma caricatura de si mesmo

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Foto: divulgação internet.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu a sua segunda condenação na Operação Lava Jato: 12 anos e 11 meses de prisão pela juíza Gabriela Hardt. A pena é decorrente do processo que apurou o recebimento de propinas pelo ex mandatário, benesse configurada pelo sítio de Atibaia.

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A esquerda conservadora tupiniquim

As experiências de governos de esquerda têm deixado rastros de fome, dor, sofrimento e morte. O totalitarismo não admite alternância de poder, usando todos os meios possíveis para conservar a hegemonia, inclusive assassinato, como pudemos ver nas eleições presidenciais de 2018. Imagem: Iba Mendes.

Ainda estamos em 2018. A transição está sendo gradativa. É preciso que os setores da esquerda conservadora despertem e percebam que as coisas estão mudando, com ou sem “resistência”.

O comentário acima foi escrito na apresentação de um artigo deste blog no Facebook. Um amigo comentou: “Esquerda conservadora é ótimo… kkk”. Eu respondi:

A esquerda é conservadora em toda a nossa experiência histórica, uma vez no poder. Não admite adversários, eleições livres e diretas. Não tolera posições contrárias.

A propaganda ideológica implantou no consciente coletivo que esquerda significa democracia, liberdade de expressão, liberdade de identidade sexual, respeito aos direitos humanos, direito das “minorias” – em uma palavra: progressista –, enquanto direita é sinônimo de conservadorismo social, oposto a todas as liberdades e direitos.

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