2018 ainda não acabou

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Em Davos o presidente Bolsonaro fez um discurso conciso, sem malabarismos. Mais importante foi o que se encaminhou nas reuniões setoriais com a equipe de governo. Foto: divulgação.

É clichê, mas 2018 ainda não acabou. Tivemos carnaval, Copa do Mundo, eleições federais, estaduais e muitos, muitos acontecimentos entre um evento e outro. Eventos inéditos, nunca antes vistos na história deste país. O estado de Roraima não deixou a desejar: atraso nos salários dos servidores do Executivo, dívidas bilionárias, prisão do filho da governadora e membros do primeiro escalão, além de duas intervenções federais –  a primeira no sistema penitenciário e, não sendo o suficiente, a intervenção geral, com tropa militar na Fazenda e Planejamento. Por conta do esfaqueamento sofrido durante a campanha, o hoje presidente Jair Bolsonaro acaba de sofrer a terceira intervenção cirúrgica, desta vez para retirar a bolsa de colostomia.

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Nossa linda juventude termina em velhice. Ou não!

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Imagem: https://www.pensador.com/frase/NDQ1/

 

Nossa linda juventude
Página de um livro bom
Canta que te quero
Cais e calor
Claro como o sol raiou

(Flavio Venturini/Marcio Borges)

E então um dia nos olhamos no espelho e não reconhecemos mais a pessoa da juventude. Os cabelos caíram, as olheiras se aprofundaram, a barriga nunca esteve tão grande e a massa muscular já faz falta. E o pior: a libido não é mais a mesma – embora não necessariamente tenha acabado, só não tem mais aquela de “pau pra toda obra”. É quando percebemos que os anos se passaram e nos perguntamos onde e quando vivemos tudo isso.

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A morte do rato e a execução da Fazenda

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Era uma grande e produtiva fazenda, com o mais rico dos solos. Os animais convivam em harmonia, fartura e bonança. Todos os dias o dono jogava milho pra galinha, punha restos pro porco, sal pro boi e pasto não faltava pro cavalo.

Até que um dia o rato comeu algo envenenado e começou a se contorcer. Alimentados e felizes, os outros bichos não deram a mínima, enquanto o dono da fazenda  ignorava o fato.

A cobra, vendo aquele petisco, resolveu fazer uma boquinha e engoliu o rato envenenado. Logo a cobra também entrou em agonia, e os animais não se importaram. A galinha foi bicar o milho, o cavalo saborear capim, o boi se empanturrar de sal, e o porco fartar-se no babujo.

Desesperada e sedenta, a cobra corre até o camburão d’água, no momento em que a mulher do dono da fazenda resolve lavar roupa no giral. Ao enfiar a cuia na água, é mordida pela cobra. Aos gritos de dor e atordoada pelo envenenamento, a mulher é levada pelo marido no cavalo à galope, que cai na ribanceira e sofre fratura exposta. A mulher também tem sangramento e o seu sangue se mistura ao do cavalo, que morre envenenado. Na queda, o dono quebra o pescoço.

Na fazenda não ficou mais ninguém pra dar milho à galinha, sal pro boi, babujo pro porco. Em breve as pragas daninhas tomam conta do solo. A galinha e o porco morrem de sede e fome, e um ladrão abate o boi. Como ninguém pagou a hipoteca da fazenda, o imóvel foi executado pelo banco.

Moral da história: se alguém tivesse feito algo na morte do rato, todos ainda estariam vivos e a fazenda bela e produtiva. Foi assim que aconteceu na gestão Suely Campos: desde sempre se ouviu falar de malversação do dinheiro público e que o Estado virara um balcão de negócios; assunto pra Polícia Federal e Ministério Público.

Então o governo não pagava as terceirizadas; mas os salários dos servidores estavam em dias e ninguém se importou. Depois não estavam repassando o dinheiro dos consignados, nem do IPER (Instituto de Previdência). Com os salários em dias, tudo bem, uma hora vão ter que repassar esses valores. O calendário de pagamento mudou e passamos a receber no dia 10. Até aí… beleza! Era só se adequar.

Os salários da administração indireta atrasaram: fato isolado, são elefantes brancos mesmo. Atraso dos comissionados – quem mandou não estudar pra concurso? E “de repente”… crash! Não tem mais salário pra ninguém! – e a Fazenda foi executada.

Juiz manda desobstruir entrada da SEFAZ, mas esposas de militares resistem

As esposas de policiais militares assumiram o bloqueio da entrada da SEFAZ. Foto: Assis Cabral

Até ontem, 06, o SINTRAIMA – Sindicato dos Trabalhadores Civis Efetivos do Poder Executivo do Estado de Roraima, bloqueava a entrada ou saída de qualquer pessoa na sede da SEFAZ – Secretaria de Estado da Fazenda. Mas a PROGE – Procuradoria Geral do Estado – impetrou ação de interdito probitório requerendo que o sindicato, qualquer entidade ou e/ou pessoa física, não impeçam o acesso de qualquer servidor ou cidadão ao prédio da Secretaria, e de qualquer outro prédio do Estado de Roraima, tanto na capital como no interior do Estado, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. O juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública, Aluizio Ferreira Vieira, acatou parcialmente o pedido, determinando que “o requerido e qualquer outra entidade ou pessoa física se abstenha de impedir o acesso de servidores e usuário, tão somente à Secretaria Estadual da Fazenda Pública, (…), bem como se abstenha de turbar ou esbulhar à posse do prédio da SEFAZ”, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. Por conta de tal medida, hoje pela manhã o bloqueio foi assumido pelas esposas de policiais militares e pelo SINTAG – Sindicato dos Técnicos Agrícolas do Estado.

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Presidente de Sindicato do Judiciário descarta utilização de fundos para pagamento de salários atrasados

Luiz Cláudio, presidente do SINTJURR: os fundos são institutos legais e não podem ter os recursos remanejados para pagamento de pessoal

Na tentativa de encontrar uma solução para o atraso do pagamento dos salários dos servidores públicos, o presidente do SINTRAIMA – Sindicato dos Trabalhadores Civis Efetivos do Poder Executivo de Roraima, Francisco Figueira, propõe que os poderes Judiciário e Legislativo abram mão de parte dos seus duodécimos e retirem as ações que impõem bloqueio das contas do Tesouro estadual, assim como, transfira para o Tesouro o que diz ser fundos de aplicação financeira desses poderes.

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Servidores prometem paralisar o Estado de Roraima

Sindicalistas fecham a sede da SEFAZ

Em meio a duas operações da Policia Federal, Escuridão e Tântalo, que investigam o desvio de recursos públicos no fornecimento de marmitas para os presídios, e de gêneros alimentícios da merenda escolar, respectivamente, levando às prisões, inclusive, do filho caçula da governadora Suely Campos, Guilherme Campos, e do ex-secretário adjunto das secretarias da Educação, Fazenda, Casa Civil, e atualmente adjunto do Gabinete Institucional do Palácio Senador Hélio Campos, Shiská Pereira, os servidores do Executivo entram no terceiro mês sem receber os salários e, o pior!, sem quaisquer perspectivas de receber. Alguns servidores da administração indireta, como CERR – Companhia Energética de Roraima, e ITERAIMA – Instituto de Terras de Roraima, já então entrando para quarto mês – 120 dias! – sem receber salários. Por conta disso, nesta terça-feira, 05, expressiva maioria das categorias de servidores públicos resolveram paralisar as atividades por tempo indeterminado, até que se resolva a questão salarial.

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Renuncie governadora Suely Campos!

Governadora Suely Campos, tome a atitude mais nobre do seu governo: renuncie! Em nome e benefício do povo de Roraima.

Não sentimos nenhuma prazer, nenhuma satisfação, mas ao contrário! Sentimos muito pesar em conclamarmos, uma vez mais, que a governadora do Estado de Roraima, Suely Campos, renuncie: RENUNCIE GOVERNADORA! Permita que os servidores públicos das administrações direta e indireta, efetivos e comissionados, vejam alguma luz no fim do túnel, neste finalzinho de ano – e de mandato. A senhora não tem mais o comando de fato do governo. A sua desastrosa gestão naufragou, antes mesmo das eleições. Faltam poucos dias para e entrega da faixa. O que a senhora tinha de fazer, não fez. Pense, pondere, e veja que esta é a atitude que pode apresentar uma possível alternativa para atualizar os salários atrasados, ou ao menos pagar um mês e a segunda parcela do 13° salário. Há servidores que estão há 90 dias – três meses! – sem receber. Ponha a mão na consciência e assine a renúncia!

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A cobra está fumando!

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Pracinha Francisco de Paula: controvérsia sobre o primeiro tiro de artilharia da FEB.

Reza a lenda que enquanto os Estados Unidos pressionavam o Brasil para entrar na Segunda Guerra Mundial, devido à sua posição geográfica estratégica, Getúlio Vargas ironizava: “É mais fácil a cobra fumar cachimbo”. A pressão aumentou, inclusive com ameaça de invasão do território brasileiro pelos EUA. Após torpedeamentos de navios mercantes brasileiros, atribuídos aos países do eixo,  Vargas negociou financiamento para a instalação da CSN – Companhia Siderúrgica Nacional – e o Brasil entrou no conflito. Após a declaração, o povo, pra não perder a piada, chacoteava:  “A cobra vai fumar” – o Brasil vai pra guerra. Atribui-se ao pracinha Francisco de Paula o primeiro tiro da artilharia da Força Expedicionária Brasileira, com a inscrição no projétil: “A Cobra Está Fumando…” – o que é contestado por boa parte dos historiadores, alegando que a foto divulgada foi apenas peça promocional da campanha brasileira. O termo se refere a algo difícil de acontecer, e quando acontece traz resultados catastróficos para os atores envolvidos. Mas o fato é que nesta quinta-feira, 29, a cobra fumou aqui em Roraima.

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Protesto dos servidores administrativos da SEFAZ no Posto Fiscal Jundiá paralisa a fronteira e tem apoio dos caminhoneiros, afirma presidente do SINTRAIMA

O presidente do SINTRAIMA – Sindicato dos Trabalhadores Civis Efetivos do Poder Executivo do Estado de Roraima, Francisco Figueira, divulgou vídeo no qual afirma que a fronteira de Roraima com o estado do Amazonas está “travada” devido ao congestionamento de veículos pesados, em decorrência da paralisação dos servidores administrativos da SEFAZ, que protestam pela falta de pagamento dos salários e o atraso do pagamento das diárias há três meses, recursos sem os quais não podem se manter durante o plantão no Posto Fiscal Jundiá, e muito menos deixar as famílias abastecidas durante a ausência em Boa Vista.

Figueira reafirma que os fiscais da ADERR – Agência de Defesa Agropecuária, responsáveis pela fiscalização de produtos hortifrutigranjeiros, aderiram ao movimento, que também recebe apoio dos caminhoneiros.

Servidores Administrativos da SEFAZ e fiscais da ADERR paralisam as atividades no PF Jundiá. Fronteira com o Amazonas está sem policiamento.

Francisco Figueira, presidente do SINTRAIMA: “o que está acontecendo aqui é desumano”.

Os servidores administrativos da SEFAZ – Secretaria de Estado da Fazenda, paralisaram as atividades nesta terça-feira, 27, no Posto Fiscal Jundiá. Conforme o presidente do SINTRAIMA – Sindicato dos Trabalhadores Civis Efetivos do Poder Executivo do Estado de Roraima, Francisco Figueira, foi deliberado pela categoria que a greve é por tempo indeterminado, “pois não há mais condições de trabalho”. Os administrativos estão há três meses sem receber diárias, e ainda não receberam o salário de outubro. Os fiscais da ADERR – Agência de Defesa Agropecuária, responsáveis pela fiscalização dos produtos de origem animal e hortifrutis que entram e saem do Estado  também aderiam à paralisação.

Segundo Figueira, além da questão salarial e das diárias em atraso, também não há qualquer policiamento que garanta a segurança dos servidores que trabalham no Posto Fiscal Jundiá: Polícia Militar, Civil ou Federal. “Hoje mesmo cerca de 12 venezuelanos entraram na reserva indígena quando ainda estava fechada. Isto porque não há qualquer policiamento na fronteira”, acrescentou o presidente do SINTRAIMA.

Os fiscais e técnicos de tributos estaduais ainda não aderiram à greve, mas sem o trabalho dos administrativos, todos os caminhões com mercadorias tributáveis terão que ser lacrados para o desembaraço em Boa Vista.

Servidores administrativos em greve no Posto Fiscal Jundiá.

O presidente do SINTTEFISCO – Sindicato dos Técnicos de Tributos Estaduais, Genival Mota, disse que a entidade não tomou nenhuma deliberação com respeito a adesão ao movimento grevista, pois não houve ainda diálogo entre os servidores administrativos do Fisco e os técnicos de tributos.