Manifesto acusa candidatura Bolsonaro de ser ameaça à democracia. Seria mesmo Bolsonaro a ameaça?

O manifesto Democracia Sim, assinado por personalidades como Alexandre Nero, Alessandra Negrini, Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Dimenstein, Ivo Herzog, Drauzio Varella, Miguel Reale Jr. e outros, faz a seguinte acusação: “(…) mais que uma escolha política, a candidatura de Jair Bolsonaro representa uma ameaça franca ao nosso patrimônio civilizatório primordial. É preciso recusar sua normalização, e somar forças na defesa da liberdade, da tolerância e do destino coletivo entre nós“. Os autores afirmam que os signatários têm perfis diferentes, trajetórias pessoais e públicas variadas, com defesas de causas, ideias e projetos distintos para o Brasil, “muitas vezes antagônicos”.

O documento não postula em favor de outra candidatura, apenas a rejeição de Bolsonaro: #elenão. Em entrevista para o site da revista Veja, o advogado José Marcelo Zacchi diz que “o texto foi redigido por cerca de quinze pessoas (grifamos), que são ligadas a movimentos de renovação política como o Nova Democracia e o Pacto Pela Democracia, entre outros”. Zacchi diz ainda que o “processo transcorreu nas últimas quatro semanas, mas que o alarme foi aceso diante de declarações recentes da campanha do PSL, que aumentaram nesses grupos o receio de uma ruptura democrática no país”. O advogado e apresentador do programa Navegador, da Globo News, afirma que o manifesto foi “assinado por cerca de 350 personalidades, entre artistas e especialistas de diferentes áreas e tendências ideológicas”.

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Invasão venezuelana alarma moradores do estado de Roraima: a revolução bolivariana chega ao Brasil nos braços da esquerda tupiniquim

Depois da divulgação do vídeo Cleyton Abreu retirou o seu perfil do ar

A população do Estado de Roraima, sobretudo da capital, Boa Vista, está alarmada com os últimos registros de violência protagonizados por imigrantes venezuelanos. Na madrugada do dia 29 de julho foi preso Kevin Braden M. Serrano, venezuelano de 34 anos, depois que agrediu, física e verbalmente, porteiros e médicas da Maternidade Nossa Senhora de Nazaré. Na madrugada de domingo pra segunda, 30 de julho, um casal de venezuelanos, com o apoio de – pelo menos – 15 outros imigrantes, agrediram e feriram militares do Exército, quando tentaram entrar em um abrigo fora do horário de tolerância, sem apresentar os documentos exigidos. Ainda na noite da segunda-feira, 30 de julho, a Polícia Federal prendeu em Pacaraima, fronteira com a Venezuela, dois cubanos e dois venezuelanos por tentarem ingressar ilegalmente no Brasil.

Nos últimos dias tem circulado nas redes sociais vídeo em que um advogado, identificado como Cleyton Abreu, coordenador da ONG Serviço Jesuíta a Migrantes e RefugiadosBoa Vista, instrui e incita imigrantes venezuelanos a invasões de imóveis urbanos.

Na sexta-feira, 27 de julho, a irmã deste autor, que anda de motocicleta, foi cortada por um venezuelano de bicicleta, que não gostou e a perseguiu até em casa, proferindo impropérios, dizendo para ter cuidado, que ela era isto e aquilo… Só foi embora depois que ela, do lado de dentro do portão, jogou-lhe um tijolo. Mas agora ficou o receio de que o elemento volte – com reforços.

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Paulo Thadeu Neves lança livro Recortes: Crônicas e Reflexões

Recortes: Crônicas e Reflexões, tem como capa o desenho Releitura, de Vinícius Luge – pintado em aquarela -, e charges do artista plástico Renato José.

O jornalista, radialista, professor de Filosofia e ativista político Paulo Thadeu Neves lançará o livro Recortes: Crônicas e Reflexões, com previsão para o próximo dia 25 de julho. É uma coletânea de 31 artigos selecionados, publicados ao longo dos anos, a maioria na revista Somos, da Federação do Comércio do Estado de Roraima, no jornal Monte Roraima, e nas redes sociais.

O autor explica que os três primeiros artigos versam sobre sua militância no movimento estudantil roraimense, que começou ainda no governo Getúlio Cruz (1985-1987).

Apesar da declaração, Paulo Thadeu nos brinda, ao final desta matéria, com o primeiro artigo do livro, que narra a “reorganização”, nas suas palavras, do Centro Cívico Escolar – CCE, da Escola General Penha Brasil, quando cursava a antiga 5ª série do 1° Grau, ano de 1984 – governo do General Arídio. E de quebra nos dá um retrospecto da história recente de Roraima, lembrando todos os governadores militares do antigo Território Federal. 

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