Nordeste resiste e Bolsonaro tem maioria nas capitais. Segundo turno promete virada no Ceará

O primeiro turno para a eleição presidencial no Brasil terminou com Jair Bolsonaro (PSL) na frente, levando 46,02% dos votos válidos, e Fernando Haddad (PT) em segundo com 29,28%. A polarização entre os dois candidatos que vão disputar o segundo turno em 28 de outubro próximo somou 75,31% dos votos válidos, enquanto os outros 11 candidatos ficaram com os 24,69% dos votos válidos restantes, considerando ainda 20,33% de abstenção, 6,14% de votos nulos e 2,65% de votos em branco. Destaque para o fato de Bolsonaro vencer em 17 estados e Haddad em 9 – oito do Nordeste e o Pará. O único estado onde nenhum dos dois primeiros colocados venceu foi o Ceará, reduto político do terceiro colocado, Ciro Gomes (PDT).

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Não se acovarde! Chame para si a responsabilidade pelo seu voto!

No próximo dia 07 de outubro iremos às urnas na eleição presidencial mais polarizada dos últimos tempos. De um lado temos o candidato Jair Bolsonaro (PSL) e do outro o Partido dos Trabalhadores, defendido por Fernando Haddad. Todos os demais candidatos são coadjuvantes no processo eleitoral. Pra simplificar as coisas, vamos estabelecer uma disputa entre a direita e a esquerda. Candidatos de direita temos o próprio Bolsonaro, Amoêdo, Meirelles e Álvaro Dias. Esquerda: Haddad, Boulos, Daciolo, Marina e Ciro – não necessariamente nessa ordem, pois Ciro Gomes não tem qualquer identidade com ideologia de esquerda, e o seu partido, PDT, não defende o pensamento marxista, mas trabalhista. Contudo, ao lado do PT, é signatário do Foro de São Paulo. O cálculo é simples: quem não vota em Bolsonaro, não importa em qual candidato vote, vota no PT.

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Manifesto acusa candidatura Bolsonaro de ser ameaça à democracia. Seria mesmo Bolsonaro a ameaça?

O manifesto Democracia Sim, assinado por personalidades como Alexandre Nero, Alessandra Negrini, Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Dimenstein, Ivo Herzog, Drauzio Varella, Miguel Reale Jr. e outros, faz a seguinte acusação: “(…) mais que uma escolha política, a candidatura de Jair Bolsonaro representa uma ameaça franca ao nosso patrimônio civilizatório primordial. É preciso recusar sua normalização, e somar forças na defesa da liberdade, da tolerância e do destino coletivo entre nós“. Os autores afirmam que os signatários têm perfis diferentes, trajetórias pessoais e públicas variadas, com defesas de causas, ideias e projetos distintos para o Brasil, “muitas vezes antagônicos”.

O documento não postula em favor de outra candidatura, apenas a rejeição de Bolsonaro: #elenão. Em entrevista para o site da revista Veja, o advogado José Marcelo Zacchi diz que “o texto foi redigido por cerca de quinze pessoas (grifamos), que são ligadas a movimentos de renovação política como o Nova Democracia e o Pacto Pela Democracia, entre outros”. Zacchi diz ainda que o “processo transcorreu nas últimas quatro semanas, mas que o alarme foi aceso diante de declarações recentes da campanha do PSL, que aumentaram nesses grupos o receio de uma ruptura democrática no país”. O advogado e apresentador do programa Navegador, da Globo News, afirma que o manifesto foi “assinado por cerca de 350 personalidades, entre artistas e especialistas de diferentes áreas e tendências ideológicas”.

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Raul Lima concorre a uma vaga na Assembleia Legislativa e diz que poderá concorrer à Prefeitura de Boa Vista, no futuro

Raul Lima é empresário e já foi deputado federal

Nascido em Roraima, 53 anos e empresário há 36, Raul Lima concorre a uma vaga na Assembleia Legislativa pelo PROS (Partido Republicano da Ordem Social), sigla a qual preside no Estado. Saiu do Brasil aos três anos de idade e retornou a Roraima, em definitivo, aos 20. Conta que a sua primeira língua foi o espanhol. A segunda o italiano, a terceira o inglês… o português foi a quinta língua que aprendeu. Tem duas faculdades e um mestrado pela Fundação Getúlio Vargas. É piloto de helicóptero e avião. 

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Campanha difamatória contra Bolsonaro abafa o que realmente deve ser debatido: a corrupção nos anos PT e a atual conjuntura brasileira

Imagem relacionadaA polarização do processo eleitoral entre a esquerda e Jair Bolsonaro tem resultado em acirrada campanha difamatória contra o candidato à Presidência pelo PSL – Partido Social Liberal. A Tag #elenão tem ocupado um espaço nas redes sociais – hoje o principal palco de discussão – que deveria ser usado para o que realmente interessa: os anos de corrupção do governo PT, o Mensalão, o Petrolão, o rombo no BNDES, a Operação Lava Jato e seus desdobramentos, os rombos nos fundos de pensão da Petrobrás e Correios, a situação da economia, da segurança, saúde e educação no País. Afinal, após 21 anos de governos de esquerda – oito do PSDB e mais 13 do PT -, o catastrófico quadro aqui descrito en passant é legado destes dois partidos.

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Campanha mostra eleitorado conservador e intolerante

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O candidato Jair Bolsonaro surge como a única alternativa viável para se contrapor à esquerda pró-bolivariana

Roraima é o estado brasileiro mais isolado do país. Também o mais insignificante em termos eleitorais. O único candidato que “perde seu tempo” reportando-se a Roraima é Jair Bolsonaro. Um segundo já se reportou duas vezes: Ciro Gomes chamou os roraimenses de canalhas e, em caravana pela capital, Boa Vista, chamou um repórter, que lhe questionou sobre tal assertiva, de “filho da puta” e ainda mandou cabos eleitorais prendê-lo.

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Francisco Figueira, presidente do SINTRAIMA, é pré-candidato a deputado estadual

Francisco do SINTRAIMA é pré-candidato a deputado estadual pelo PSB com a bandeira do servidor público de Roraima.

Nascido em Boa Vista/RR, tem 40 anos de idade. Filho de Francisco das Chagas da Silva Figueira (Chicão)  e Maria Francisca Pereira Figueira (Suzana). Pai de duas filhas, servidor público desde 1999 e concursado desde 2004, é graduado em Processos Gerenciais e está concluindo o curso de Ciências Contábeis. Em 2010 começou a militância sindical, e em junho de 2014 assumiu a presidência do Sindicato dos Trabalhadores Civis Efetivos do Poder Executivo do Estado de Roraima – SINTRAIMA, após uma disputa acirrada com a antiga presidência. Francisco Figueira (Francisco do SINTRAIMA) é pré-candidato a deputado estadual pelo PSB – Partido Socialista Brasileiro.

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O Brasil não é um país pacífico, regimes de exceção são a regra, e a democracia exceção. Quem quer a volta da ditadura militar?

Brasil, o segredo lusitano
Desde as caravelas de Cabral, em 1500, até a independência, em 1822, o Brasil esteve sob o regime centralizador de Portugal. Ilustração: site Resumo Escolar.

O título deste artigo resume tudo. O Brasil nunca foi um país pacífico, engana-se quem assim pensa. Quem quer a volta da ditadura militar? Engana-se quem imagina que isso vai resolver. Será apenas o retorno de uma prática constante em toda a história nacional: os militares concorrendo com o estamento burocrático. Regimes não democráticos têm sido a regra. Os períodos de democracia são exceção. E nunca se viveu um período tão longo como o atual. Em todo caso, corrupção sempre existiu, sempre houve patrimonialismo e clientelismo, herança dos nossos fundadores. Há tempos queríamos escrever algo parecido com este artigo, mas nos faltava tempo e disposição para elencar cronologicamente os fatos históricos, o que nos foi poupado por uma mensagem anônima de WhatsApp que me foi repassada pelo amigo Edson Paiva, a qual compartilhamos integralmente com o leitor ao final do post.

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ELEIÇÕES 2018 – Rudson Leite

Rudson Leite – esquerda – com o senador Ricardo Ferraço (PSDB)

Nascido em 1963 na cidade de Boa Vista e criado no Orinduque, município de Uiramutã, é administrador de empresa, tendo ocupado a direção de mineração da CODESAIMA (Companhia de Desenvolvimento de Roraima). Filho de nordestinos retirantes – pai maranhense e mãe potiguar – é o presidente regional do Partido Verde e  mantém um blog com o seu nome. O nosso entrevistado de hoje em Eleições 2018 é Rudson Leite, pré candidato ao Senado, e senador da República a partir de 05 de junho próximo, substituindo temporariamente o senador Telmário Mota.

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