Localização da rua Leôncio Barbosa, bairro Caimbé
Hoje eu recebi em um grupo da minha família no WhatsApp uma mensagem comovente. Resolvi compartilhá-la na íntegra com o leitor. Trata-se de um texto breve, objetivo e em linguagem coloquial, como é característica dos bate-papos em redes sociais.
Como bem transmite o título, trata-se de um desabafo. Não há identificação da autoria, mas sei que o mérito é procedente. A zona de prostituição no bairro Caimbé, aqui em Boa Vista, a bem da verdade, começou com brasileiras e brasileiros. Mas com o início da imigração, a concorrência se estendeu às venezuelanas e venezuelanos.
O relato do morador revela o descaso das autoridades constituídas, pois, reiteramos, mesmo antes das(os) venezuelanas(os) já havia a crescente prostituição de brasileiras(os), acompanhada dos seus efeitos colaterais – tráfico de drogas, violência, etc. -, com todos os detalhes revelados na mensagem, só alterava a nacionalidade. E o que Prefeitura, Governo do Estado, Ministério Público fizeram de efetivo? Nada! Daí o estágio a que se chegou. O antigo Beiral se mudou para aquela área, com quadro de considerável maior gravidade.
Pensei em fazer piadinha com “cincuenta”, “ochenta”… Mas a coisa é séria! Repassando o texto:
Desabafo de um morador do bairro Caimbé
Acredito que se não for tomada nenhuma atitude por parte das autoridades sobre os venezuelanos, a tendência é só piorar. Na rua Leôncio Barbosa, a mais famosa do bairro Caimbé, está prestes a acontecer uma tragédia. Os moradores já não estão suportando o que vem acontecendo. A bagunça está generalizada. Os moradores já não têm mais paz! Durante o dia é um grande movimento de carros e motos à procura das “profissionais do sexo”. Pouco importa se crianças passam no local, ou não, vendo a falta de vergonha, pois as “moças” agem sem pudor: levantam a blusa, mostram os seios, ou, senão, levantam as saias, fazem gestos obscenos com os seus clientes em plena luz do dia. E se fazem de dia, o que dirá à noite!
Essa rua fica próxima à Escola Estadual Mário David Andreazza e da Escola Municipal Vovó Júlia. Mas o pior de tudo isso são os travestis. Eles são debochados, ousados e agressivos. A partir das 20h eles já expulsam algumas garotas de programa e começa a baixaria: ficam gritando na rua, se jogando na frente dos carros, ficam fazendo bagunça nas calçadas dos moradores e por aí vai. Além da paz que tiraram, ainda as pessoas se veem obrigadas a terem que limpar suas calçadas de manhã cedo, porque deixam camisinhas jogadas, garrafas de cerveja e todas as outras porcarias que eles fazem até o sol raiar.
Tudo tem limite nesta vida! Os moradores estão pedindo socorro! E é melhor que façam algo logo para acabar, pois o povo não aguenta mais! Isto é inadmissível: o cidadão passar o dia trabalhando para seu sustento e carregar este país nas costas, e não ter o mínimo de retorno dos governantes. A população quer a paz de volta que tinha no bairro Cambé! Quer segurança! Quer ter o seu merecido descanso, que não tem mais. Tudo por conta de arruaceiros. #obairrocaimbepedesocorro.