Campanha mostra eleitorado conservador e intolerante

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O candidato Jair Bolsonaro surge como a única alternativa viável para se contrapor à esquerda pró-bolivariana

Roraima é o estado brasileiro mais isolado do país. Também o mais insignificante em termos eleitorais. O único candidato que “perde seu tempo” reportando-se a Roraima é Jair Bolsonaro. Um segundo já se reportou duas vezes: Ciro Gomes chamou os roraimenses de canalhas e, em caravana pela capital, Boa Vista, chamou um repórter, que lhe questionou sobre tal assertiva, de “filho da puta” e ainda mandou cabos eleitorais prendê-lo.

Em regra o que se vê nesta campanha à Presidência, a mais acirrada das últimas décadas, é a intolerância e o conservadorismo de grande parte do eleitorado, sobretudo daqueles simpatizantes ou militantes da esquerda tupiniquim. Afinal, nada justifica o discurso de ódio e intolerância contra Jair Messias Bolsonaro, a ponto de atentarem contra a sua vida, no sentido literal. Isto, sim, é intolerância!

Da militância tudo se pode esperar. Mas do simples eleitor? Qual o medo de votar em Bolsonaro? Pelas acusções de misoginia, homofobismo, racismo, machismo e culto à violência? Ou pelo medo de perder o bolsa família, o bolsa voto? Medo de acabar com a política de cotas nas universidades? Gente: bolsa família não acabou e nunca vai acabar com a miséria neste país. Ao contrário: alimenta a miséria. O que acaba com a extrema pobreza é a geração de emprego pela iniciativa privada, é a expansão do empreendedorismo, com o crescimento do mercado consumidor, infraestrutura, logística e crédito a juros baixos, dentre outras componentes.

A política de cotas é um erro que já começa a apresentar efeitos colaterais, pois os profissionais formados oriundos do ingresso por cota nas instituições federais de ensino superior não estão sendo bem recepcionados pelo mercado de trabalho. E a culpa é do mercado, por pura discriminação? Não! A culpa é da má formação ocasionada por dois fatores fundamentais: a falta de base do ensino fundamental e médio, que por sua vez acarreta a incapacidade de acompanhamento do curso universitário, sobretudo nas áreas de exatas e biológicas. Ao invés de transformar as escolas públicas em centros de excelência, a esquerda criou as cotas. E agora, para que o mercado absorva profissionais mal preparados, quer estabelecer cotas para egressos do regime de cotas nas empresas privadas e concursos públicos. Percebem que isto é sentenciar o país à decadência? Percebem que perpetuar o bolsa família, por exemplo, é criar a mesma dependência da cesta básica de ração com que políticos inescrupulosos mantém os seus currais eleitorais?

É verdade que Bolsonaro é “bocudo”, ou seja, fala antes de medir as consequências do que diz. Mas a sinceridade e espontaneidade não são predicados positivos? Na era do politicamente correto é absolutamente mais detestável e inaceitável ser contra a ideologia de sexo nas escolas primárias do  que um presidiário comandar a campanha à Presidência da República, com a intenção de governar o Brasil, de dentro de uma cela. Sim, pois Fernando Haddad já declarou que, uma vez eleito, Lula irá ser o seu “conselheiro”. Não submetam o Brasil ao vexame de ter um presidente de fato comandando de dentro de um presídio. É oficializar a supremacia do crime organizado no País.

Agora surge a campanha do #elenão. Sabe porquê isso? O risco de Bolsonaro ganhar logo no primeiro turno da eleição, pois sabem que no segundo são “todos contra ele”, por isto querem levar a decisão para a partida de volta, com vantagem numérica. Muita gente repetindo isso, e repetindo as velhas desconstruções contra Bolsonaro sem conhecimento de causa. Saibam que é uma estratégia de campanha, que você está sendo usado pela esquerda corrupta do país como massa de manobra.

Enfim, não concordo com tudo o que meu candidato diz. Nem com o que minha mulher, meus filhos e meus amigos dizem – principalmente agora, em época de eleição, algumas amizades estão estremecidas. Eu mesmo tenho as minhas contradições internas. Mas Bolsonaro é a única alternativa factível que temos de destronar o PT e sua cambada de ladrãozinhos, a começar pelo chefe do bando. Se ele não corresponder às expectativas, na próxima eleição damos um pé na bunda e elegemos outro presidente. Se for tão ruim assim, impeachment! Afinal, parafraseando o Papai Pig, estamos ficando peritos em impeachment.

Mas neste primeiro momento Bolsonaro é a única alternativa que temos. Não adianta votar em Amoêdo, Meirelles ou Álvaro Dias. Pensei nestas alternativas e cheguei à conclusão que  votar em um deles no primeiro turno é fazer o jogo da esquerda: dividir os votos da direita e inviabilizar Bolsonaro, que não é uma má opção, na verdade; só precisa de correção do rumo, pois não existe perfeição. A equipe escolhida é muito boa. Acho que ele deve ser mais incisivo na redução do tamanho do Estado, inclusive quanto às privatizações de tabus, como a Petrobrás. Ele é o único que tem peito pra falar em rever a política indigenista do país. Também só ele tem peito pra rever a política sistemática de enfraquecimento da soberania nacional com esse monte de tratados internacionais. Mas estes são desdobramentos para artigos futuros.

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