Sou um poeta fecundo,
espargindo mel e flores,
sucumbindo prantos, dores.
Emanando o amor pelo mundo.
Sou também, errante.
Derramo, por vezes, a peçonha.
Boto de lado a vergonha
e me faço um ser lancinante.
Ora, adoro brincar com as cores,
embalado por doce melodia.
Ora, açodo os dissabores,
evidenciando a minha rebeldia.
Sou um bardo sem pudores,
banhado de cachaça e poesia.
Sérgio Murilo
Meu amigo, Assis Cabral… Agradeço a lembrança e a escolha por esse poema em seu blog, por sinal, maravilhoso! Grande abraço!
O blog está às ordens meu amigo. Nós que agredecemos.
Linda poesia. Romântica e intensa como o autor. Obrigada, amigo, pela homenagem feita ao grande amor da minha vida.
Estamos às ordens Andréa.