Rodrigo Janot e o crime que não cometeu

O estopim da Primeira Guerra foi um assassinato que, em si, não teria o condão de promover um conflito bélico de proporção mundial. E o assassinato de João Pessoa? Quem diria que um assunto de caráter estritamente pessoal envolvido em uma uma rixa política local iria assumir dimensão nacional e servir de justificativa para a Revolução de 1930, mudando completamente o eixo histórico do Brasil? Pois é! A História tem os seus caprichos. E se existe uma história caprichosa – e diria MARAVILHOSA! – é a história do Brasil, que o brasileiro, em geral, infelizmente, não conhece. Sugiro o canal do Eduardo Bueno no YouTube. E o momento que vivemos atualmente é um desses caprichosos episódios da história nacional, no qual, talvez, o presidente Jair Bolsonaro não seja o protagonista, mas sim o Supremo Tribunal Federal e o Sistema Judiciário, em tese, o último baluarte da República, que parece estar ruindo como uma casa velha. A minha esperança é a minha própria percepção, como diz o Eduardo Bueno, de que as forças armadas brasileiras são, essencialmente, legalistas. Mas seria viajar demais se sintetizasse uma ruptura em dois nomes: Janot e Gilmar?

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