Os servidores administrativos da SEFAZ – Secretaria de Estado da Fazenda, paralisaram as atividades nesta terça-feira, 27, no Posto Fiscal Jundiá. Conforme o presidente do SINTRAIMA – Sindicato dos Trabalhadores Civis Efetivos do Poder Executivo do Estado de Roraima, Francisco Figueira, foi deliberado pela categoria que a greve é por tempo indeterminado, “pois não há mais condições de trabalho”. Os administrativos estão há três meses sem receber diárias, e ainda não receberam o salário de outubro. Os fiscais da ADERR – Agência de Defesa Agropecuária, responsáveis pela fiscalização dos produtos de origem animal e hortifrutis que entram e saem do Estado também aderiam à paralisação.
Segundo Figueira, além da questão salarial e das diárias em atraso, também não há qualquer policiamento que garanta a segurança dos servidores que trabalham no Posto Fiscal Jundiá: Polícia Militar, Civil ou Federal. “Hoje mesmo cerca de 12 venezuelanos entraram na reserva indígena quando ainda estava fechada. Isto porque não há qualquer policiamento na fronteira”, acrescentou o presidente do SINTRAIMA.
Os fiscais e técnicos de tributos estaduais ainda não aderiram à greve, mas sem o trabalho dos administrativos, todos os caminhões com mercadorias tributáveis terão que ser lacrados para o desembaraço em Boa Vista.
O presidente do SINTTEFISCO – Sindicato dos Técnicos de Tributos Estaduais, Genival Mota, disse que a entidade não tomou nenhuma deliberação com respeito a adesão ao movimento grevista, pois não houve ainda diálogo entre os servidores administrativos do Fisco e os técnicos de tributos.