Não se acovarde! Chame para si a responsabilidade pelo seu voto!

No próximo dia 07 de outubro iremos às urnas na eleição presidencial mais polarizada dos últimos tempos. De um lado temos o candidato Jair Bolsonaro (PSL) e do outro o Partido dos Trabalhadores, defendido por Fernando Haddad. Todos os demais candidatos são coadjuvantes no processo eleitoral. Pra simplificar as coisas, vamos estabelecer uma disputa entre a direita e a esquerda. Candidatos de direita temos o próprio Bolsonaro, Amoêdo, Meirelles e Álvaro Dias. Esquerda: Haddad, Boulos, Daciolo, Marina e Ciro – não necessariamente nessa ordem, pois Ciro Gomes não tem qualquer identidade com ideologia de esquerda, e o seu partido, PDT, não defende o pensamento marxista, mas trabalhista. Contudo, ao lado do PT, é signatário do Foro de São Paulo. O cálculo é simples: quem não vota em Bolsonaro, não importa em qual candidato vote, vota no PT.

A campanha do #EleNão é uma artimanha petista para o indeciso não votar no candidato do PSL e levar a disputa para o segundo turno, quando toda a esquerda e aqueles recrutados pelo #EleNão votarão no candidato oposto a Bolsonaro – muito provavelmente Fernando Haddad, do PT – e a bandeira vermelha voltará a tremular no Planalto.

Um amiga querida aderiu ao #EleNão e se contrapõe a este raciocínio. Diz que vota em Ciro, outra amiga nossa também, uma terceira em Boulos, outros dois não definiram, mas não votarão no PT. Para o segundo turno, se for Bolsonaro e Haddad, ela não votará: “Deixo vocês decidirem. Se Bolsonaro ganhar vou ter a consciência tranquila que não coloquei ele lá. Se for o Haddad digo o mesmo”. Lamentável, pois é esta mesma a intenção do #EleNão: aumentar a rejeição a Bolsonaro e deixar que o eleitorado tradicional da esquerda decida o pleito. No segundo turno fica fácil: serão todos contra um.

A nossa intenção é alertar os eleitores para esta realidade e chamar à responsabilidade: não votem por omissão! Não considero Bolsonaro o melhor candidato que poderíamos ter, mas é o único com real possibilidade de desbancar o PT e a esquerda bolivariana. Portanto, façamos um exercício de imaginação e contemplemos um cenário em que Haddad será eleito. Em quais condições pegará o governo? Em qual contexto econômico internacional? Quem serão os seus ministros?

Em primeiro lugar devemos tomar em consideração que a situação em que o Brasil se encontra atualmente se deve, em grande parte, aos dois mandatos do Lula e um e meio da Dilma. Desta forma, não se deve esperar grandes mudanças. O crime organizado continuará em ascensão. A política de transferência das riquezas nacionais para os “países alinhados” continuará, conforme definido no Foro de São Paulo como “solidariedade entre os povos irmãos”. A desestruturação da família e das instituições tradicionais continuará em marcha, conforme prescreve Gramsci: a destruição da superestrutura burguesa. A corrupção do setor público, já institucionalizada pelo PT, estará consolidada. Será convocada uma Assembleia Nacional Constituinte para uma Carta mais “progressista, plural e tolerante às diferenças e às minorias”. Esta é uma certeza.

O candidato da incerteza é Jair Bolsonaro. É o cheiro de vida nova: tudo a fazer, tudo por vir! Haverá divergências em sua administração? Certamente! Alguma crítica atual? Nenhuma! Picuinhas como “homofobia”, “racismo”, “misoginia” caem no ridículo, se o eleitor parar pra pensar nos governos petistas, tão recentes e já esquecidos: Mensalão, Petrolão, BNDES, transferências da riqueza nacional para a Venezuela, Bolívia, Argentina, Cuba e ditaduras africanas. Ideologia de gênero, desestrutura familiar, degeneração da educação e da cultura.

Portanto, não peque por omissão! Não deixe que terceiros decidam por você. Erre, mas erre tentando acertar em sua boa fé, pois os de má fé, estes, com certeza, votarão. E como votarão!

 

 

 

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