Pagamentos dos salários dos servidores estaduais sem previsão de data. Sindicatos discutem alternativas viáveis.

Presidente do SINDPOL, Leandro Almeida: ação para garantir os salários da Polícia Civil.

O Governo do Estado de Roraima está à deriva. A governadora, há muito, perdeu o domínio do leme. Não aparece mais, não dá entrevistas, não divulga uma nota sequer à população e, em especial, aos servidores públicos tanto da administração direta quanto da indireta, no tocante ao atraso e ausência de previsibilidade de pagamento dos salários.

Em seu perfil pessoal no Facebook, o presidente do Sindicatos dos Policiais Civis de Roraima (SINDPOL), Leandro Almeira, divulgou nota informando que hoje, dia 30, às 10h, está ocorrendo uma reunião com os presidentes dos sindicatos de servidores públicos na sede do SINDPOL para tratar do atraso dos pagamentos dos servidores.

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Sala de Visita – Assis Cabral

Assis Cabral: “Acredito que a inteligência sobrevive ao corpo biológico. Mas posso estar enganado”.

O nosso convidado de hoje não é bem um convidado. É o “dono” do blog: Assis Cabral. Portanto, vamos pular a parte das apresentações, pois há um perfil disponível na página Sobre o Autor.

A ideia deste post foi minha, o Assis entrevistador. Desde que nos entendemos por gente conversamos como se fossemos duas criaturas distintas. Há contradições, discussões, com uma certa autonomia de pensamento. Mas há também muita confidência e cumplicidade entre nós. Acho que conheço o Assis entrevistado melhor do que ele a si mesmo,  e sei que há muita coisa que tem receio de divulgar, sente dificuldade de expressar, seja por medo do ridículo, seja por falta de convicção, pois as ideias ainda estão em formação. Sem contar que se trata e uma pessoa extremamente tímida, embora não pareça.

Ah, o insight para esta entrevista me surgiu quando o vi ouvindo um audiobook  do Nietzsche. Aí já viu, né?

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Este não é um blog de notícia

Este não é um blog de notícia. Até porque já não sou mais jornalista, no sentido legal. É um  blog de análise – dentro das nossas limitações. Um blog de reflexões sobre o cotidiano, de crônica, de poesia, de literatura. Economia e Direito são “panos de fundo”, são meios e não fins. É um blog egotístico. Não que ignoremos as opiniões alheias. São as mais importantes, na medida em que compõem o amálgama de ideias que pretendemos formar aqui. Temos a prepotência de criar conceitos, e os conceitos surgem de um contexto analítico, a partir de um elemento, indivíduo, catalisador das ideias. Em outras palavras, este seria o papel do filósofo, ao que não nos arvoramos, contudo.

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A morte

Tenho refletido um pouco acerca da morte. Apesar da minha formação espírita, tenho cá minhas muitas dúvidas sobre o tema. Outro dia fui ao cemitério municipal. Passeei entre os túmulos, enquanto conjecturava sobre as aflições que tenho enfrentado ultimamente. Encontrei de muita gente conhecida, amigos que já desencarnaram. Homens públicos, inclusive Ottomar Pinto. Pessoas com quem eu deveria ter me relacionado de mais perto e perdi a oportunidade. Outras que encontrava nos botecos da vida. E ainda um ex-aluno meu, jovem empresário. Tão jovem mesmo. A única certeza que temos na vida: a morte. É, portanto, algo natural, tão natural quanto o nascimento.

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Eu também sou brasileiro e deixo tudo para a última hora


Hoje, 09 de maio, é o último dia para transferir e regularizar o título de eleitor. Quase todo mundo deixou para a última hora.

Todos os dias, a caminho do trabalho, eu passo em frente ao Cartório Eleitoral, na avenida Santos Dumont, e até semana passada via tudo vazio, os servidores até conversando, pois não tinha o que fazer. Há poucos dias a minha mulher esteve lá para trocar o local de votação e foi prontamente atendida, pois não havia fila. Na segunda-feira quase não tinha ninguém. Mas hoje, quarta-feira dia 09, último dia, a fila está quilométrica. E a cada minuto aumenta mais…

A fila quilométrica segue na Santos Dumont e dobra na Ville Roy. Só falta cair uma chuvinha, pra aliviar o calor.

A decadência eleitoral do PT. *De Lua.

Aqui pensando com meus botões sobre as represálias que a caravana do PT, em plena campanha eleitoral, recebeu do povo da Região Sul. É um marco da decadência eleitoral do partido. Melhor dizendo: de Lula da Silva.  A menos que a memória me traia, o Rio Grande do Sul foi um notório reduto petista. Olívio Dutra foi eleito prefeito de Porto Alegre em 1988, iniciando 16 anos consecutivos de administração petista – Tarso Genro o substituiria em 1992, Raul Pont em 1996. Em 2000 Tarso Genro volta à prefeitura de POA, mas renuncia em 2002 para concorrer ao governo do Estado, sendo substituído por outro petista: João Verle – e derrotado por Germano Rigotto do PMDB. Dutra se elege governador em 1998.  E agora os gaúchos capitaneiam  a rejeição do eleitorado brasileiro ao líder petista.

Além disso, essa história dos tiros em ônibus da caravana está muito mal contada. Estão surgindo controvérsias. Mas o fato é que, fora os disparos por arma de fogo – o que é lamentável e deve ser rigorosamente apurado -, a militância petista sempre utilizou o instituto da intimidação, e agora me parece acuada. Talvez a inelegibilidade de Lula por ser Ficha Suja seja uma saída honrosa, dando uma sobrevida ao mito.