MENDIGO OU PILANTRA, APROVEITADOR, DIFAMADOR E ABUSADOR DE MULHER EM ESTADO DE VULNERABILIDADE?

Givaldo ganha apartamento na Barra da Tijuca/RJ, de frente pro mar.

Nas últimas semanas o Brasil tem dividido as atenções com a sua mais nova personalidade relâmpago, a atração pública do momento: o ex mendigo/morador em situação de rua Givaldo de Souza, quem, conforme as notícias, já foi empresário de classe média alta. A história é amplamente conhecida: o marido, personal trainer, flagrou a esposa tendo relações sexuais no interior do carro com o fulano. O marido quebrou o morador de rua na porrada, segundo ele, por acreditar que se tratava de estupro, mas no final se revelou que a relação foi consensual. Foi mesmo?

O fato é que, da noite para o dia, Givaldo se tornou celebridade, saiu das ruas e foi morar na praia da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, adjacências em que mora o Presidente Jair Bolsonaro, e preferência dos emergentes. E ainda está sendo disputado por partidos políticos para concorrer nas próximas eleições.

Recentemente foi fotografado e filmado na balada, aos beijos com a “influencer” Grazi Mourão, que vende fotos sensuais pela internet.

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Governo de Roraima envia projeto à Assembleia Legislativa para criação da Fundação de Amparo à Pesquisa

Convite para lançamento do Projeto de Lei que cria a Fundação de Amparo à Pesquisa

O governador do Estado de Roraima assina nesta sexta-feira, 15 de outubro, o projeto de lei que cria a Fundação de Amparo à Pesquisa. A exemplo de outros estados, trata-se de um órgão de fomento à pesquisa e difusão do conhecimento. Para Fábio Martinez, presidente do Conselho Regional de Economia da 27ª Região, que compreende o Estado, Roraima é um dos poucos estados – se não o único – que não têm uma Fundação de Amparo à Pesquisa, “que nada mais é do que uma instituição pública que fomenta a pesquisa acadêmica, e o obetivo basicamente é a elaboração e execução de projeto de pesquisa, ensino e extensão universitária no desenvolvimento institucional, científico e tecnológico”. E dentre as atribuições do economista está a pesquisa.

Fábio Martinez, presidente do Conselho Regional de Economia: “O Estado de Roraima, a exemplo de outros estados brasileiros, terá a sua FAP como instrumento de apoio ao desenvolvimento cinetífico, tecnológico e inovação”.

Homenagem aos amigos que se foram em 2020 – o ano que ainda não acabou

O ano de 2020 ainda não acabou. Estamos sofrendo mais uma onda da COVID-19 e, no que pese as esperanças sobre as vacinas que começam a ser aplicadas no mundo – menos no Brasil -, o futuro, quanto à pandemia, ainda é incerto. Creio que da minha geração até à presente, nunca vimos tantas pessoas desencarnando: em série, quase ao mesmo tempo. São amigos/colegas de trabalho/conhecidos/parentes próximos, distantes/familiares queridos.

Fazemos aqui uma homenagem àqueles que se foram em 2020, antecipando-nos na volta ao plano espiritual. São pessoas com as quais tive contato, em maior ou menor grau. Com várias tive o privilégio de desfrutar da intimidade pessoal, como a querida Marcia Seixas. Me reservo a omitir a causa mortis daqueles que não foram vítimas da COVID. Mas, como forma de alerta, assinalamos os levados por essa doença – que não pode, sob hipótese alguma, ser minimizada.

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Qual o papel da religião na minha vida?

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Símbolos religiosos. Imagem: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/sociologia/o-que-religiao.htm

Esta reflexão sobre o papel da religião na minha vida transcende os conceitos formais do termo. Ao contrário, nos desvinculamos dos academicismos teológicos, embora convirjamos, naturalmente, para os questionamentos filosóficos. Mas, afinal, qual a significado da religião na minha vida? Qual o significado de religião na sua vida, leitor? Para você, religião é libertação ou aprisionamento? Consciência ou obediência? Este artigo estava na “geladeira” há mais de ano. Mas agora, nesta sexta-feira santa, resolvi concluí-lo com uma afirmativa: atualmente – e talvez por toda a minha vida – a religião não exerce – e talvez nunca tenha exercido – qualquer papel em minha vida. Nada! A religião é um fato e não posso negar um fato. Um fato que pra mim não tem qualquer significado.

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Eugenia, COVID-19 e nós

ALDEIA GLOBAL – Quando o filósofo canadense Herbert McLuhan (1911-1980) insculpiu este termo, na década de 60 do século passado, fomentou a ideia de que os avanços científico, tecnológico e das comunicações, reduziam o mundo a uma aldeia, onde as ações têm reações em ampla cadeia, num reduzido espaço de tempo. E o termo nunca foi tão atual, como podemos constatar nesta pandemia do COVID-19.

Outro conceito revivido pela pandemia viral é eugenia, cuja memória a civilização ocidental tenta esquecer desde a Segunda Guerra Mundial. Grosso modo, a eugenia é bifurcada em duas alas: positiva e negativa. A positiva é exemplificada no beneficiamento da espécie humana através de “cruzamentos” entre “matrizes” selecionadas, ou ainda modificação genética, de modo a produzir seres “superiores”. A negativa remonta aos nazistas, que com a solução final tentaram exterminar os judeus, considerados raça inferior, e os deficientes de toda ordem, como forma de “purificar” a raça humana.

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Novo Corona Vírus e o eixo Roraima-DF

Desde as últimas segunda e terça-feira os roraimenses têm se debatido contra a decisão prévia do presidente Jair Bolsonaro em não fechar as fronteiras do Brasil com a Venezuela e Guiana, por força da pandemia do COVID-19. No final da terça-feira, afinal, o chefe do Executivo federal decidiu pelo fechamento parcial da fronteira com a Venezuela, liberando apenas para o tráfego de mercadorias. Contudo, ao que pudemos avaliar das notícias divulgadas na imprensa nacional e local, apenas a fronteira com a Venezuela foi parcialmente fechada, ficando para livre trânsito a fronteira com a Guiana, que também deve ser fechada. Isto demonstra mais uma vez o que diz a canção interpretada por Elis Regina – que, aliás, ontem estaria completando 75 anos: “O Brasil não conhece o Brasil”.

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A inexorável efemeridade da vida – umas histórias da Boa Vista antiga

Gosto muito de imagens antigas, estáticas e em movimento. Gosto de músicas antigas. Às vezes sou tomado por nostalgias – isto mesmo: nostalgia no plural. Parece que vivi em várias épocas, em muitas épocas. Todas as épocas. E todas essas épocas às vezes parecem transpassar minha mente, num fluxo e refluxo.

Nasci em 1965 na cidade de Boa Vista, antigo Território Federal de Roraima, e muito, muito pobre. Vivíamos quase na idade média, naquele tempo. Sou da lamparina, do farol, da água tirada do Rio Branco, das lavagens de roupa no cais, no igarapé do Caxangá ou no igarapé do Pricumã. Eram os locais onde a minha avó lavava roupa, ela própria lavadeira profissional por um bom tempo, além de costureira. Criava galinha do quintal. Pato, porco, eventualmente cabrito. Fogão a lenha. Tinha o fogão grande, com chapa de ferro – onde a gente colocava a bunda da tanajura pra assar. E tinha o fogareiro, onde usava-se graveto e querosene para fazer o fogo do carvão pegar. Água dos potes – a minha avó tinha dois e uma bilha. Dos potes, ela achava que o de barro escuro era o que mais gelava. A água era retirado pelo púcaro, sempre bem ariado com areia – desculpem o pleonasmo – ou folha de caimbé.

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Maiakóvski, o poeta da revolução

Não, não vou falar da poesia de Maiakóvski,
nem da sua biografia, muita menos da sua prematura morte.
Não vou dizer que ele apertou o gatilho,
ou algum camarada por ele o fez, por sua vontade,
contra sua vontade, tanto faz.
O fato é que a bala estourou seus miolos
num gesto de misericórdia, sublime desatar da alma.
A revolução mata seus próprios filhos.

Tá na hora dessa gente bronzeada cair na real

Pensando aqui com meus botões: boa parte dos brasileiros ainda não se deu conta da realidade que estamos vivendo. Ainda creem que estamos na campanha eleitoral para a Presidência, com críticas inconsequentes ao governo eleito, como se Jair Bolsonaro candidato ainda fosse. E com verdadeira adoração ao “de sempre”, como se Lula, Dilma, a bandeira vermelha do PT, de uma hora pra outra, mudassem o rumo da História e tornassem a subir a rampa do Planalto. Ou ainda com o discurso “alternativo” tipo: Ciro Gomes & Cia. Aonde Ciro Gomes, Guilherme Boulos, Haddad, Alckmin e Aécio representam alternativa?

Me sinto parcialmente responsável pela situação a que o País chegou, com a acensão da “esquerda” personificada no Partido dos Trabalhadores, afinal, dediquei todos os meus votos, desde o primeiro, àquela estrela vermelha, na esperança do combate à corrupção, ao coronelismo, ao atraso socioeconômico, pela redução das desigualdades. Foi assim até à primeira eleição de Lula. O Mensalão foi o meu limite.

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Escrever ou não escrever. Eis a questão

Inadmissível ficar tanto tempo sem escrever… meses! Quando um antigo hábito deixa de ser praticado, é sinal que um novo hábito o substituiu. Não é o meu caso com a escrita. Estivemos apenas dando um tempo.

Já li em algum lugar, em algum tempo, que para escrever basta sentar e escrever. Concordo! Nem sempre a qualidade é o que se espera. Mas acaba não sendo tão ruim assim. Também ouvi do professor William Douglas algo no sentido: “Não deixe que o ótimo livro lhe impeça de escrever o bom livro”.

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