De que lado eu fico? Fico com o Brasil, sempre!

Hoje o ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, foi ouvido na Polícia Federal de Curitiba. Até pensei que ele ainda estivesse morando em Brasília, mas, ao que parece, já voltou a residir na capital paranaense. No ambiente polarizado em que vivemos atualmente, qualquer crítica que se faça ao presidente Jair Bolsonaro, ou ao menos comentários favoráveis a qualquer adversário/”inimigo” – que o presidente fabrica em série -, soa como crime de lesa-pátria, confundido-se o mandatário do Executivo com o próprio Estado Nacional, o que é um grave erro. O presidente da República é um servidor público, ao qual foi outorgado um mandato, através do voto popular, para o cumprimento das suas obrigações nos termos da Constituição Federal e legislação complementar e ordinária.

Votei em Bolsonaro e o tenho defendido aqui neste blog, em grupos de redes sociais e nas conversas com amigos. Defendi sua candidatura e o meu voto ostensivamente em todas as redes sociais, o que levou muita gente a me excluir dos seus perfis. Não me arrependo, em face das outras opções de voto, e torço, rezo, para que o presidente conclua satisfatoriamente o seu mandato. Mas, como deixei bem claro na campanha 2018, fora a família, apoio incondicional só pelo Flamengo – e ainda assim, quando joga mal, eu sou campeão de xingamento contra a seleção rubro-negra.

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Militância burra e mau caráter – o caso da interceptação

Nos últimos meses autoridades governamentais, em especial o ministro da Justiça, Sérgio Moro, têm sido vítimas do site The Intercept, comandado pelo intitulado jornalista estadunidense Glenn Greenwald, que é um notório militante da “esquerda”. Não precisa recontar a história porque todo mundo já conhece. Mas em síntese, houve estardalhaço inicial, com o anúncio de matérias revelando, a conta-gotas, a imparcialidade do então Juiz Moro na condução dos processos da Operação Lava Jato. Enfim, foram sendo soltos, aos poucos, trechos de supostas conversas entre os membros do Ministério Público Federal, alguns apenas citando o então juiz, e umas poucas conversas, supostamente, do próprio então magistrado com os membros do MPF, especialmente com o chefe da equipe da Lava Jato, Procurador Deltan Dallagnol.

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Tá na hora dessa gente bronzeada cair na real

Pensando aqui com meus botões: boa parte dos brasileiros ainda não se deu conta da realidade que estamos vivendo. Ainda creem que estamos na campanha eleitoral para a Presidência, com críticas inconsequentes ao governo eleito, como se Jair Bolsonaro candidato ainda fosse. E com verdadeira adoração ao “de sempre”, como se Lula, Dilma, a bandeira vermelha do PT, de uma hora pra outra, mudassem o rumo da História e tornassem a subir a rampa do Planalto. Ou ainda com o discurso “alternativo” tipo: Ciro Gomes & Cia. Aonde Ciro Gomes, Guilherme Boulos, Haddad, Alckmin e Aécio representam alternativa?

Me sinto parcialmente responsável pela situação a que o País chegou, com a acensão da “esquerda” personificada no Partido dos Trabalhadores, afinal, dediquei todos os meus votos, desde o primeiro, àquela estrela vermelha, na esperança do combate à corrupção, ao coronelismo, ao atraso socioeconômico, pela redução das desigualdades. Foi assim até à primeira eleição de Lula. O Mensalão foi o meu limite.

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