O ano de 2020 ainda não acabou. Estamos sofrendo mais uma onda da COVID-19 e, no que pese as esperanças sobre as vacinas que começam a ser aplicadas no mundo – menos no Brasil -, o futuro, quanto à pandemia, ainda é incerto. Creio que da minha geração até à presente, nunca vimos tantas pessoas desencarnando: em série, quase ao mesmo tempo. São amigos/colegas de trabalho/conhecidos/parentes próximos, distantes/familiares queridos.
Fazemos aqui uma homenagem àqueles que se foram em 2020, antecipando-nos na volta ao plano espiritual. São pessoas com as quais tive contato, em maior ou menor grau. Com várias tive o privilégio de desfrutar da intimidade pessoal, como a querida Marcia Seixas. Me reservo a omitir a causa mortis daqueles que não foram vítimas da COVID. Mas, como forma de alerta, assinalamos os levados por essa doença – que não pode, sob hipótese alguma, ser minimizada.