Protesto dos servidores administrativos da SEFAZ no Posto Fiscal Jundiá paralisa a fronteira e tem apoio dos caminhoneiros, afirma presidente do SINTRAIMA

O presidente do SINTRAIMA – Sindicato dos Trabalhadores Civis Efetivos do Poder Executivo do Estado de Roraima, Francisco Figueira, divulgou vídeo no qual afirma que a fronteira de Roraima com o estado do Amazonas está “travada” devido ao congestionamento de veículos pesados, em decorrência da paralisação dos servidores administrativos da SEFAZ, que protestam pela falta de pagamento dos salários e o atraso do pagamento das diárias há três meses, recursos sem os quais não podem se manter durante o plantão no Posto Fiscal Jundiá, e muito menos deixar as famílias abastecidas durante a ausência em Boa Vista.

Figueira reafirma que os fiscais da ADERR – Agência de Defesa Agropecuária, responsáveis pela fiscalização de produtos hortifrutigranjeiros, aderiram ao movimento, que também recebe apoio dos caminhoneiros.

Servidores Administrativos da SEFAZ e fiscais da ADERR paralisam as atividades no PF Jundiá. Fronteira com o Amazonas está sem policiamento.

Francisco Figueira, presidente do SINTRAIMA: “o que está acontecendo aqui é desumano”.

Os servidores administrativos da SEFAZ – Secretaria de Estado da Fazenda, paralisaram as atividades nesta terça-feira, 27, no Posto Fiscal Jundiá. Conforme o presidente do SINTRAIMA – Sindicato dos Trabalhadores Civis Efetivos do Poder Executivo do Estado de Roraima, Francisco Figueira, foi deliberado pela categoria que a greve é por tempo indeterminado, “pois não há mais condições de trabalho”. Os administrativos estão há três meses sem receber diárias, e ainda não receberam o salário de outubro. Os fiscais da ADERR – Agência de Defesa Agropecuária, responsáveis pela fiscalização dos produtos de origem animal e hortifrutis que entram e saem do Estado  também aderiam à paralisação.

Segundo Figueira, além da questão salarial e das diárias em atraso, também não há qualquer policiamento que garanta a segurança dos servidores que trabalham no Posto Fiscal Jundiá: Polícia Militar, Civil ou Federal. “Hoje mesmo cerca de 12 venezuelanos entraram na reserva indígena quando ainda estava fechada. Isto porque não há qualquer policiamento na fronteira”, acrescentou o presidente do SINTRAIMA.

Os fiscais e técnicos de tributos estaduais ainda não aderiram à greve, mas sem o trabalho dos administrativos, todos os caminhões com mercadorias tributáveis terão que ser lacrados para o desembaraço em Boa Vista.

Servidores administrativos em greve no Posto Fiscal Jundiá.

O presidente do SINTTEFISCO – Sindicato dos Técnicos de Tributos Estaduais, Genival Mota, disse que a entidade não tomou nenhuma deliberação com respeito a adesão ao movimento grevista, pois não houve ainda diálogo entre os servidores administrativos do Fisco e os técnicos de tributos.

Pagamentos dos salários dos servidores estaduais sem previsão de data. Sindicatos discutem alternativas viáveis.

Presidente do SINDPOL, Leandro Almeida: ação para garantir os salários da Polícia Civil.

O Governo do Estado de Roraima está à deriva. A governadora, há muito, perdeu o domínio do leme. Não aparece mais, não dá entrevistas, não divulga uma nota sequer à população e, em especial, aos servidores públicos tanto da administração direta quanto da indireta, no tocante ao atraso e ausência de previsibilidade de pagamento dos salários.

Em seu perfil pessoal no Facebook, o presidente do Sindicatos dos Policiais Civis de Roraima (SINDPOL), Leandro Almeira, divulgou nota informando que hoje, dia 30, às 10h, está ocorrendo uma reunião com os presidentes dos sindicatos de servidores públicos na sede do SINDPOL para tratar do atraso dos pagamentos dos servidores.

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A proposta da esquerda para um governo que sequer começou é a ingovernabilidade

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Bolsonaro comemorando a vitória com o seu eleitorado, à distância, ainda com a bolsa de colostomia, sob forte aparato de segurança, após a tentativa de homicídio sofrida e a detecção de um novo atentado pelo crime organizado. Foto: divulgação internet.

Passada a eleição, confirmado o vencedor. Agora temos um presidente de todos os brasileiros e brasileiras. Todos juntos para reconstruir o Brasil. Certo? Infelizmente não. A vitória de Jair Bolsonaro (Partido Social Liberal) tem um significado especial. O primeiro deles é a derrota do PT – Partido dos Trabalhadores. Mas não o seu fim! O PT ainda garantiu a maior bancada na Câmara Federal, ao menos por enquanto. Será uma oposição encarniçada, junto a outros partidecos vermelhos, que já começaram a se articular formando a “Frente Democrática”. Apostar no quanto pior melhor é uma das mais marcantes características do PT. A amostra grátis está na diferença entre os discursos de Bolsonaro e Haddad, logo após o resultado oficial da eleição. De um lado Bolsonaro falou como presidente da nação. De outro, Haddad dividiu os eleitores entre os que votaram em Bolsonaro e os que votaram no PT, que agora, segundo Haddad, terá a tarefa de “defender” os 45 milhões de brasileiros que não votaram no presidente eleito. Destaque ainda para o discurso de ódio e intolerância do ex-candidato Guilherme Boulos (PSOL), que reforçou a divisão e já convocou esses 45 milhões de eleitores como milicianos para ocupar as ruas em manifesto de oposição a Bolsonaro – antes mesmo que este sente na cadeira presidencial.

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Juiz determina que as receitas do dia 20 devem ser direcionadas para pagamento dos servidores

O juiz da Vara da Fazenda Pública, Aluizio Ferreira Vieira, em ofício ao gerente de serviços da agência do Setor Público do Banco do Brasil, conforme decisão monocrática de sua lavratura, determina que os repasses do FPE – Fundo de Participação dos Estados dos dias 30 e 10 de cada mês devem ser direcionados, prioritariamente, aos valores relativos aos bloqueios judiciais e eventuais dívidas do Estado com o Sistema Financeiro Nacional, e que as receitas do dia 20 são prioritariamente direcionadas para o pagamentos dos servidores públicos. Veja o ofício na íntegra:

Ofício do juiz da Vara da Fazenda Pública ao gerente do Banco do Brasil

Cortadas as luzes da SEPLAN e SEFAZ. Servidores continuam sem receber salários: o governo é um cadáver em decomposição.

Momento em que técnicos da BOVESA interrompem o fornecimento de energia da Secretaria da Fazenda

Hoje pela manhã a BOVESA interrompeu o fornecimento da energia elétrica para a SEFAZ – Secretaria de Estado da Fazenda, e SEPLAN – Secretaria de Planejamento – do Governo do Estado de Roraima, por falta de pagamento. A ação deve se estender a outros órgão do Executivo pelo mesmo motivo. Com salários em atraso, os servidores nem precisam mais decretar a greve geral. A Boa Vista Energia resolveu a parada!

A polarização da campanha presidencial tirou o foco da eleição local. Nas redes sociais o eleitor pouco se manifesta sobre a preferência por um ou outro candidato ao governo de Roraima no segundo turno. O que ainda se vê são manifestações de cabos eleitorais travestidos de formadores de opinião com postagens que não passam de fofocas de botequim. Talvez a causa seja a falta de opção e a certeza do eleitor de que, qualquer que seja o eleito, as coisas não mudarão substancialmente para a população em geral.

Se um dos candidatos já administrou o Estado e conhecemos bem o seu perfil, o outro não conseguiu empolgar e emplacar a esperança da mudança pra melhor, pois é nítido o seu comprometimento com um grupo econômico, estando longe de representar candidatura popular. Ocorre que qualquer coisa é melhor do que o governo que expira. Na verdade, já expirou. O que vemos é uma administração zumbi, movida a controle remoto.

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Servidores fazendários se reúnem para decidir sobre falta da pagamento, e podem lacrar todos os caminhões no Posto Fiscal Jundiá para deslacre em frente ao Palácio do Governo

Os servidores fazendários reuniram-se na manhã desta sexta-feira, 19, no pátio da SEFAZ, para discutir e deliberar acerca dos salários atrasados. Dentre as propostas estão: operação padrão nos postos fiscais e na seda da Secretaria, e a fundamentação jurídica para pedido de intervenção no Governo do Estado. Outra proposta, que deve entrar em ação já neste final de semana, é lacrar todos os caminhões que passarem no Posto Fiscal Jundiá para deslacre e conferência da mercadoria aqui em Boa Vista, em frente ao Palácio Senador Hélio Campos.

Em reunião com os presidentes dos sindicato dos Fiscais de Tributos Estaduais, Jorge Teixeira, e dos Técnicos do Tesouro Estadual, Genival Mota, o novo Secretário da Fazenda, Enoque Rosas, disse que ainda pela manhã haveria uma reunião entre o Procurador Geral do Estado, Ernani Batista, o gerente do Banco do Brasil, agência Setor Público, Mário Marcos de Alcântara, e o Juiz da Vara da Fazenda Pública, Aluízio Ferreira Vieira,  para tentarem construir uma saída pro pagamento dos salários.

“Pedi ao sercretário que nos mantenha informados sobre o resultado dessa reunião, pois iríamos deliberar sobre os lacres das cargas para deslacre em frente ao Palácio do Governo, a partir deste final de semana, como forma de protesto pelo não pagamento dos salários”, informou o presidente do Sindicato dos Fiscais, Jorge Teixeira.


Nordeste resiste e Bolsonaro tem maioria nas capitais. Segundo turno promete virada no Ceará

O primeiro turno para a eleição presidencial no Brasil terminou com Jair Bolsonaro (PSL) na frente, levando 46,02% dos votos válidos, e Fernando Haddad (PT) em segundo com 29,28%. A polarização entre os dois candidatos que vão disputar o segundo turno em 28 de outubro próximo somou 75,31% dos votos válidos, enquanto os outros 11 candidatos ficaram com os 24,69% dos votos válidos restantes, considerando ainda 20,33% de abstenção, 6,14% de votos nulos e 2,65% de votos em branco. Destaque para o fato de Bolsonaro vencer em 17 estados e Haddad em 9 – oito do Nordeste e o Pará. O único estado onde nenhum dos dois primeiros colocados venceu foi o Ceará, reduto político do terceiro colocado, Ciro Gomes (PDT).

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Governo do Estado joga a toalha: não tem mais como pagar pessoal até o fim do ano. Servidores entrarão em greve

Em nota, o Governo estadual alega que os descontos do FUNDEB, Saúde e bloqueios judicias impossibilitam o pagamentos dos servidores.

Há vários meses o Governo do Estado de Roraima tem inadimplido o pagamento de salários de servidores. Inicialmente o grupo mais penalizado foi o da Administração Indireta. Depois incluiu-se os comissionados da Direta. E agora, no pagamento referente ao mês de setembro, entrou todo mundo. Em nota, o Governo alega que “devido ao panorama negativo de recursos disponíveis, dado aos bloqueios judicias e descontos automáticos do Fundo de Participação do Estado, ainda não foi efetuado o pagamento dos servidores da administração direta, exceto os servidores da Secretaria de Educação”.

O FPE – Fundo de Participação dos Estados, é repassado pela União, em regra, nos dias 10, 20 e 30 de cada mês. Usualmente a administração honrava as despesas de pessoal com a parcela do dia 30. A do dia 20 era usada para os repasses do duodécimo aos poderes Legislativo e Judiciário, e aos órgãos com autonomia financeira: Defensoria Pública, Universidade Estadual, Administração Indireta. Mas o calendário original foi alterado, ficando o pagamento da Direta para cada dia 10. Até então, servidores de autarquias como ITERAIMA – Instituto de Terras de Roraima – recebiam no dia 30 de cada mês. Mas o pessoal da CODESAIMA – Companhia de Desenvolvimento de Roraima – teve seus salários atrasados por meses, e a situação só foi regularizada devido à intervenção judicial imposta na Companhia. Hoje o ITERAIMA já entrou no segundo mês sem pagar os seus servidores, tanto efetivos quanto comissionados. A CER – Companhia Energética de Roraima – não recebe desde julho. Sindicatos de servidores estão se mobilizando a fim de equacionar e encontrar uma solução para o problema. Mas ameaçam greve para amanhã.

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Não se acovarde! Chame para si a responsabilidade pelo seu voto!

No próximo dia 07 de outubro iremos às urnas na eleição presidencial mais polarizada dos últimos tempos. De um lado temos o candidato Jair Bolsonaro (PSL) e do outro o Partido dos Trabalhadores, defendido por Fernando Haddad. Todos os demais candidatos são coadjuvantes no processo eleitoral. Pra simplificar as coisas, vamos estabelecer uma disputa entre a direita e a esquerda. Candidatos de direita temos o próprio Bolsonaro, Amoêdo, Meirelles e Álvaro Dias. Esquerda: Haddad, Boulos, Daciolo, Marina e Ciro – não necessariamente nessa ordem, pois Ciro Gomes não tem qualquer identidade com ideologia de esquerda, e o seu partido, PDT, não defende o pensamento marxista, mas trabalhista. Contudo, ao lado do PT, é signatário do Foro de São Paulo. O cálculo é simples: quem não vota em Bolsonaro, não importa em qual candidato vote, vota no PT.

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